Hesitar
por que ainda insisto neste poema
se por viés de existência,
comprovo que não haverá de ser?
odres vazios,
perfurados por grãos cortantes,
semeados no deserto de tuas palavras,
já carregaram, pródigos,
universos de água cristalina...
por que ainda insisto neste poema?
percebo,
através das mãos,
que não tenho tato...
apelo pro teu rosto:
a miragem produzida por belos traços.
A enganação dos olhos é a primeira tentação do
diabo!
Já não acredito em certas promessas,
tampouco creio que através de conversas
possamos reerguer nossos entrelaçares,
os pequenos e antigos olhares
que gravados estão
em pensamento vivido;
o que me resta em si é o tormento
de um dia havê-los sentido...
se por viés de existência,
comprovo que não haverá de ser?
odres vazios,
perfurados por grãos cortantes,
semeados no deserto de tuas palavras,
já carregaram, pródigos,
universos de água cristalina...
por que ainda insisto neste poema?
percebo,
através das mãos,
que não tenho tato...
apelo pro teu rosto:
a miragem produzida por belos traços.
A enganação dos olhos é a primeira tentação do
diabo!
Já não acredito em certas promessas,
tampouco creio que através de conversas
possamos reerguer nossos entrelaçares,
os pequenos e antigos olhares
que gravados estão
em pensamento vivido;
o que me resta em si é o tormento
de um dia havê-los sentido...
2 Comments:
Retribuindo a visita no Revelações, achei muito legal tudo o que escreves aqui. Gostei. Voltarei mais vezes. Abraço.
olha
sem palavras
(que me parece estar
em todas, aqui).
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bjs
nan
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